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É política ou futebol?


Tem muita coisa acontecendo em Brasília, muita coisa que, por sinal, tem desagradado o brasileiro. Aparentemente, as pessoas confundiram o cenário político com um jogo de futebol e decidiram que só existem dois times a serem seguidos: os azuis e os vermelhos. Paciência.

Se eu considerar que isso pode ser uma realidade, receio que nessa partida não existem vencedores. Agora que os vermelhos perceberam que estão nos quarenta minutos do segundo tempo, se desesperaram. Resolveram segurar a bola com as mãos e reclamar as faltas não cobradas dos azuis. Ameaçam só devolvê-la quando o árbitro fizer justiça. FALTA, para os vermelhos! Lógico que devem estar frustrados com a possível compra dessa partida, mas fazer o que? Recorram!

Que falta de educação!

Não tem nem o que contestar, todos os brasileiros gritam a uma só voz: a educação aqui é péssima! Aí vemos os revoltosos argumentando que as últimas propostas políticas só tem a destruir as instituições públicas desse país, e resolvem dar uma forcinha. Dizem: - Vamos ocupar! Por Educação!. Por educação, não deixam mais ninguém estudar. Tem condição? Eu realmente tenho dificuldade para entender essa estratégia. Compreendo o sentimento, compartilho dele, mas sinto que a cada escola ocupada dão um tiro a mais no pé. Para mim, inocente, interessante seria ocupar a Assembleia Legislativa, a Câmara de Deputados, o Palácio dos Governos, etc. Algum político está preocupado com ocupação de escola? De 500 alunos, 50 fecham as portas para os outros 450. Tem futuro? Esse movimento de ocupação só terá sentido quando os números se invertem. Enquanto o sentimento de revolta for próprio de uma minoria, não há como ganhar força. Se eu fosse o professor desses jovens, diria a máxima do Telecurso2000: "Vamos pensar um pouco?".


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